Viajas, impactas a comunidade e ainda és pag@ para isso: queres saber como?
A resposta é: Serviço Voluntário Europeu, que é como quem diz, SVE. Já tinhas ouvido falar? Vou expliar-te tudo sobre este programa incrível!
O que é o SVE (Serviço Voluntário Europeu)?
O SVE é um programa de voluntariado internacional financiado pela Comissão Europeia para jovens que residam legalmente na Europa, entre os 18 e os 30 anos. Há uma grande diversidade de programas que duram desde 2 até 12 meses. Só podes fazer, no máximo, 12 meses de SVE durante a tua vida, o que quer dizer que se fizeres um programa de dois meses depois não podes fazer um programa de mais de 10 meses.
Para onde?
Terás a oportunidade de fazer voluntariado internacional numa organização ou órgão público num país dos seguintes continentes:
Europa
África
Ásia
América do Sul
Quanto custa?
NADA, é grátis!!! Isso mesmo, leste bem, as seguintes despesas são financiadas, a 100%, pela Comissão Europeia!
Despesas de viagem
Alojamento
Comida
Transporte local
Plano de saúde
Aulas de línguas
Mesada
Em quais áreas posso voluntariar-me?
Cultura
Mobilidade Internacional
Desporto
Assistência social: idosos, deficientes e imigrantes
Arte
Lazer
Media e comunicações
Proteção Ambiental
Desenvolvimento rural e cooperação para o desenvolvimento.
Os 6 princípios do SVE
aumentar as tuas skills;
incentivar a aprendizagem de um novo idioma;
desenvolver a capacidade de interagir com pessoas de um idioma e cultura diferentes;
fomentar a tolerância entre os jovens da União Europeia;
promover a cidadania ativa;
apoiar o desenvolvimento das comunidades locais.
Por quantas horas por semana vou trabalhar?
- 5 dias por semana por um máximo de 40 horas. 2 dias de férias por mês (acumulativos). Pré-partida, chegada e formação antes da chegada são obrigatórios.
Passo a passo construímos o grande: Hábitos atómicos, de James Clear
Finalizei o audiobook “Hábitos atómicos” de James Clear e gostava de aqui destacar os pontos com maior relevância do livro.
“Os hábitos têm de ser agradáveis para que fiquem nas nossas vidas por um largo período de tempo!”
Rotinas e hábitos são muitas vezes vistos como monótonas repetições de processos que pouco ou nada favorecem as nossas vidas e, consequentemente, em nada influenciam o nosso bem-estar. Pois é, James Clear, o autor, dá-nos uma grande lição em relação a isto: os (pequenos) hábitos diários podem mesmo ser os nossos maiores aliados para conquistas maiores!!!
É importante esclarecer que a maioria daquilo que nos irá favorecer a longo prazo não é agradável no imediato: o típico exemplo de comer saudável ou fazer exercício físico espelha de forma clara essa realidade.
A resolução mais simples é associar uma actividade que nos beneficia a longo prazo mas pouco atraente a curto prazo com algo que nos dá prazer, por exemplo: escolho comer um prato de comida saudável enquanto vejo um episódio da minha série favorita. Para actividades que nos dão elevados níveis de satisfação momentânea mas não nos beneficiam a longo prazo devemos escolher colocá-las fora do nosso alcance, exemplo disso seria: quero evitar sair à noite mais de uma vez por semana, aviso os meus amig@s que apenas serei parte das saídas à noite, ao fim-de-semana e apenas uma vez.
“Como reagiria uma pessoa focada, determinada e resiliente a este contratempo?”
Tornarmo-nos conscientes da magia da repetição de actividades que nos encaminham para a pessoa que queremos ser a longo prazo deve ser o foco de uma jornada repleta de frutos saborosos que vamos ter oportunidade de colher ao longo do caminho. Os níveis de satisfação e realização serão apenas uma consequência natural deste processo de evolução.
Para que caminhemos de forma determinada devemos ter em consideração que os nossos hábitos devem estar alinhados com aquilo que desejamos para a nossa vida. A verdade é que a cada dia temos a possibilidade de nos tornarmos 1% melhores ou piores, dependendo das escolhas que fazemos.
A “sociedade da exaustão” em que estamos a viver celebra, estupidamente e de forma cega, trabalhar largas horas, a falta de tempo para actividades que nos deem prazer e a normalização de constantes períodos de ansiedade e depressão. Este livro é sobre ser eficiente de forma inteligente, que é o mesmo que dizer qualidade ao invés de quantidade.
Honestamente, achei um livro interessante para tod@s @s que desejam manter hábitos saudáveis já integrados e ao mesmo tempo querem encontrar estratégias práticas para incorporar novos hábitos nas suas vidas. Está cheio de exemplos práticos e por isso torna-se ainda mais fácil de perceber como aplicar, passo a passo, tudo aquilo que é sugerido. Ainda assim, não me parece que faça um equilíbrio saudável com o descanso tão necessário para uma produtividade mais inspirada. Somos seres humanos e não fazedores humanos não é verdade?
Sabias que se realmente investires o teu tempo de forma organizada e inteligente poderás tornar-te no grupo dos 25 melhores do mundo? As combinação das tuas qualidades mais fortes é um presente para este mundo!
5 razões pelas quais viajar sozinh@ é provavelmente o melhor investimento que podes fazer em ti
1. Desenvolver novos hábitos. Sem as condicionantes sociais do lugar de que vieste vais conseguir entender o que realmente te faz evoluir e aquilo que queres manter na tua vida. Muitas vezes, temos certos hábitos apenas porque as pessoas à nossa volta nos pressionam por acharem que é o melhor para nós. Viajar sozinh@ vai permitir-te criar rotinas, alinhadas com o que desejas e às quais mais tarde irás agradecer.
2. Libertares-te das expectativas que os outr@s têm em relação a ti. É comum não fazermos aquilo que mais gostamos porque não está alinhado com as expectativas que os outros têm em relação a nós. É mágico e libertador vivermos uma vida em hamonia com aquilo que mais desejamos. É uma caminhada longa e difícil mas é a missão mais maravilhosa da tua vida.
3. Vais tornar-te uma pessoa mais empática. O contacto com culturas completamente diferentes da tua vai fazer com que te tornes um ser mais sensível, consciente e desperto. Circunstâncias e pessoas que antes não te diziam nada porque estavas “geograficamente distante” passam a ter outro impacto em ti porque começas a conectar-te em termos emocionais. A verdade, é que os seres humanos são feitos da mesma matéria e sentem o mesmo em qualquer parte do mundo mas, infelizmente, não são presenteados com a mesma abundância em todos os contextos sociais e culturais.
4. Confrontares-te com as tuas maiores limitações e medos. Só quando estamos longe daquel@s que conhecemos desde sempre e do ambiente a que nos acostumámos é que temos a possibilidade de confrontar-nos com as nossas maiores crenças limitantes e medos. Este é mesmo o melhor momento para nos conectarmos com o nosso verdadeiro potencial ao deixarmos para trás todos os pequenos monstros que vivem na nossa cabeça. Vais acabar por perceber que aquilo que tanto te assustava afinal não é bicho de sete cabeças nenhum.
5. Conectares-te com o teu verdadeiro propósito. Depois de deixados de lado os medos e as crenças limitantes há, finalmente, lugar para te expressares de forma plena. Provavelmente nem é aquilo que sempre pensaste que era, e está tudo bem, mas agora imagina atingires o teu máximo potencial na área que realmente gostas… Esta jornada é muito pessoal, é como uma missão até aos lugares mais recônditos da tua alma mas podes ter a certeza que é o presente mais generoso que te poderás oferecer para que depois o possas gritar para o mundo.
As 5 lições mais úteis que aprendi a viver na Índia
1. Sê clara em relação aos teus limites.Na Índia, o conceito de espaço pessoal, como nós o conhecemos, por variadas razões e uma delas é por ser um país sobrepovoado. Por exemplo, nas filas para qualquer serviço público é normal estares em contacto fisico com a pessoa de trás - sim, eu sei, isto faria qualquer europeu/europeia tremer, também me fez a mim nos primeiros tempos. É importante estabeleceres os teus limites emocionais e físicos e não teres medo de os expressar de forma clara e assertiva, em situações profissionais e pessoais.
2. Só se pode julgar aquil que se conhece. Há infinitos preconceitos em relação à Índia, alguns são verdade, outros nem tanto. A simpatia com que recebem qualquer turista,o respeito pelas gerações mais velhas e a proximidade entre familiares ensinaram-me e muito sobre o verdadeiro significado da palavra amor. Como nem tudo é um mar de rosas os dois pontos mais negativos são, para mim: os incómodos olhares por parte dos homens e a generalizada falta de limpeza. A Índia é, tal como tudo nesta vida, repleta de pontos positivos e negativos, no final de contas, só nos cabe a nós aproveitar o bom e tirar importantes lições do pior.
3. Quando nos confrontamos com uma realidade completamente diferente daquela em que crescemos, caminhamos em direcção à nossa verdade.Sempre que nos vemos confrontad@s com um ambiente totalmente diferente daquele em que crescemos sentimos desconforto – o desconforto do novo. Vais descobrir novos talentos, entender de quem te queres rodear e quais os valores que realmente fazem sentido para ti. Assim vais filtrar o que te serve e o que não serve e juntando as peças do puzzle que irão, passo a passo, formar aquilo em que te tornarás. Não é tarefa fácil, mais vai valer a pena!
4. Estar sozinh@ é a forma mais poderosa de conexão com a verdadeira essência. Qualquer pessoa, experiência, viagem, situação vão ensinar-te muito sobre ti. Mas já reparaste que é principalmente nos momentos de solidão que evoluis realmente? É nesse momento que consegues ver a luz e sombra que habitam em ti, sem julgamentos ou opiniões alheias que, muitas vezes, são apenas reflexo d@s outr@s e não de ti mesm@. Toma o teu tempo, sempre que achares necessário, para conseguires escutar-te, para ser.
5. As mulheres são os seres mais resilientes que alguma vez conheci. Foi na Índia que dei conta do peso que é ser mulher, pelas limitações que percebi que as mulheres indianas têm. Isso fez-me questionar tudo aquilo que aceitei como “normal”durante anos e anos que é afinal produto da sociedade patriarcal. Sejamos realistas, ser mulher não é tarefa fácil em qualquer parte do mundo.
Toda esta luta pela igualdade de género é extremamente importante. Todas as conversas sobre masculinidade tóxica são cruciais. Falar sobre a violência contra as mulheres é importante...
Tudo bem até ao momento em que comecei, inconscientemente, a ver os homens como seres sem qualquer tipo de capacidade de sentir e com vontade apenas de infligir dor às mulheres. Decidi escrever sobre isto porque provavelmente não sou a únic@, visto que é uma ideia que sinto que faz parte, há muitas gerações, do inconsciente colectivo.
Por muito tempo repeti o comportamento de me envolver com alguém e depois fugir do relacionamento quando deixava de me "servir", sem me preocupar com os sentimentos da outra parte. Terminar um relacionamento, para mim, era tão simples quanto jogar um pedaço de papel velho no caixote do lixo. Se a outra parte, à partida, estava desprovida de qualquer tipo de sentimento, por que é que eu deveria importar-me?! 🤷🏽♀️🤦🏽♀️
Depois de um desses finais de relacionamento, disseram-me: "Catarina, tu esqueces-te que há duas partes num relacionamento, tu tomas decisões da maneira que é mais conveniente para ti." Esta foi difícil de engolir, tão difícil que levei meses para me tornar totalmente consciente do que me estavam a tentar dizer...
A Índia mostrou-me, claramente, que os maus tratos dos homens em relação às mulheres vêm da falta de consciência e da falta de saber fazer melhor. Há, obviamente, muito que fazer: na Índia, em Portugal e em qualquer parte do mundo, ainda assim, é necessário entendermos que a sociedade patriarcal é dura com as mulheres tanto quanto é com os homens, ainda que em diferentes vertentes.
Estamos tod@s num processo de cura evolução. Só desejo que os meus/minhas filh@s leiam isto um dia e achem que o que aqui escrevo já está desactualizado.🌸✨
A Cosmopolitan indiana de Junho tem as mulheres do grupo ASHA workers (Accredited Social Health Activist) na capa!
O mundo sorri, ou pelo menos deveria, cada vez que uma mulher é celebrada.
O mundo pula de alegria, ou pelo menos deveria, cada vez que um grupo de mulheres das zonas rurais da Índia são capa da Cosmopolitan.
As trabalhadoras ASHA - sim, são todas mulheres! - actuam como ponte entre o governo e as regiões rurais. Durante a pandemia, os encargos foram diversos: fazer o rastreio d@s morador@s, educá-l@s sobre a pandemia, orientá-l@s para centros de quarentena e levar medicamentos para aquel@s que testam positivo e estão a recuperar-se em casa. Ainda assim, as super-heroínas de sari são pagas apenas 2250 rupias por mês, aproximadamente 25 euros, mesmo tendo estado na linha da frente na defesa contra a pandemia.
Infelizmente, esta capa vai ficar, de certeza, na história das capas com a cover girl mais mal paga, pode dizer-te que é a verdadeira história subalterna de empoderamento e resiliência.
E por tudo isto é que ainda temos tod@s um longo caminho a percorrer no que ao empoderamento feminino diz respeito.
Na Índia, hoje celebra-se, amanhã é tempo de voltar ao trabalho porque ainda há muito que fazer!
Fugi do caos da pandemia em Delhi e vim para os Himalaias!
Kasol é sinónimo de vegetação verdejante, rio Parvati, cascatas de água cristalina - e gelada – e as amoras cor de laranja, as pêras e as ameixas que vão crescendo nas árvores… por aqui é uma delícia!
No Parvati Valley, o rio Parvati é o protagonista, e que força tem!
Estou a ficar em Katagla, uma pequena aldeia a cerca de 30 minutos a pé de Kasol e 1h a pé de Jari, uma outra aldeia. Kasol e Jari são lugares maiores onde se pode ir fazer compras tanto de essenciais, como de roupa, souvenirs, etc. ou ter acesso a alguns serviços como cabeleireiro ou táxi.
Onde ficar (Katagla)?
1. Purple Heaven Hotel
Se queres uma estadia calma, focar o teu tempo para fazer yoga, meditar, ler, estudar, fazer caminhadas perto da Natureza, a casa de madeira, como lhe chamam, é o sítio ideal. Há uma família bem simpática que vive na mesma casa, o que acaba por tornar a experiência bem local e acolhedora. Tem tanto de tradicional que até a casa de banho fica fora do quarto, o que eu diria que é o único inconveniente nos meses de maior frio, entre Outubro e Fevereiro. Se és do tipo de viajante que procura estadias com mais algum luxo e conforto, mesmo ao lado da casa há um hotel moderno e limpo. Como podes ver, escolha por aqui no te vai faltar!
2. PerkUp Hostel
Para um bom amante de festas à seria este hostel é o lugar ideal: muita festa dia e noite, literalmente em muitos dos dias. Para quem quer conviver, conhecer pessoas e ficar acordad@ até altas horas este é o sítio ideal para ti. Por aqui irás desfrutar de uns óptimos dias. Ainda assim, deves escolher bem porque por aqui não terás descanso!
As 5 melhores frases do livro Shantaram, de Gregory David Roberts
A suprrendente história da vida real de Gregory David é sobre tráfico de drogas, temporadas na prisão (indiana) e nas favelas de Mumbai...
Honestamente, não achei genial, ainda assim, deixo aqui as frases mais marcantes do livro
1. "A alma não tem nações. A alma não tem cor ou sotaque ou modo de vida. A alma é para sempre. A alma é uma."
2."Sorte é estar no lugar certo na hora certa, um tipo de inspiração que não é muito mais do que fazer a coisa certa da maneira certa. Ambos só acontecem quando esvazias o teu coração de ambições, objetivos e planos, quando te entregas, completamente, ao momento de ouro e completo do destino.”
3."A verdade é que todos nós estamos, cada um de nós, cada átomo, cada galáxia e cada partícula de matéria no Universo, a mover-nos em direção a Deus."
4."O sofrimento é exatamente como a felicidade, mas ao contrário. Um é a imagem espelhada do outro e não tem significado real ou existência sem o outro."
5."Eu sabia tudo de forma muito clara, e então eu sabia que tinha duas opções: odiá-los ou perdoá-los. Eu tinha que o fazer (perdoar) se quisesse sobreviver."
As 5 maiores lições que o jejum do Ramadão me ensinou
Fiz o jejum do Ramadão, por um mês!
Fui contagiada por um dos bairros “mais muçulmanos” de Delhi a fazer o jejum e partilho agora os ensinamentos mais úteis desta jornada (desafiante e maravilhosa) pelo mundo do Islão
1. Conhecer antes de julgar. Eu sabia muito pouco sobre a religião islâmica até vir à Índia. Os preconceitos eram variados: as mulheres muçulmanas usam lenço porque são oprimidas, @s muçulman@s são conservador@s (ah e terroristas, claro, não podia faltar!). Apesar de todos os preconceitos e julgamentos, a curiosidade fez-me buscar respostas diferentes. Comecei a ler o Alcorão, falei com vári@s muçulman@s sobre as dúvidas que tinha e vi diversos filmes e documentários. O resultado? A quebra de preconceitos e, como consequência, a descoberta de uma religião fascinante!
2. A paciência é uma habilidade que podes (e deves!) exercitar. A minha mãe costuma dizer que quero sempre tudo para ontem (sou a única?), e tem razão, a paciência não é o meu forte. Ainda assim, o Ramadão mostrou-me que até para impacientes, quase incuráveis, há soluçã Durante um mês, controlar a sede nos meses de Abril e Maio, com temperaturas em Delhi entre os 35 e 40 graus, não foi tarefa fácil (houve dias em que desejei poder sair à rua em biquini!). Os primeiros quatro dias foram, sem dúvida, os mais dificeis, ainda assim, com foco fui sentido que o corpo e a mente se foram adaptando. Na realidade, o corpo humano é perfeito e somos capazes de muito mais do que aquilo que imaginamos.
3.Sê grat@ pela comida e água a que tens acesso todos os dias. Fazes parte de um grupo de pessoas privilegiadas, sabes disso?! Numa sociedade em que estamos em constante correria para afazeres “maiores”, tomamos bens essenciais como garantidos. Começa a agradecer antes ou depois de cada refeição e tenho a certeza que vais começar a conseguir encontrar verdadeira alegria nos mais pequenos detalhes.
4. O mais simples é o mais bonito da vida. À mesa, podemos apreciar a companhia da nossa família, de amig@s, colegas de trabalho ou até mesmo de um@ vizinh@. A hora das refeições pode, e deve ser, um momento em que temos oportunidade de desfrutar com aquel@s de quem mais gostamos.
5. Estar constantemente focad@ no futuro, não te deixa aproveitar o momento presente de forma plena. Nos primeiros dias estava sempre à espera da hora do iftar (a primeira refeição para quebrar o jejum) sem conseguir praticamente concentrar-me nas minhas actividades diárias. Durante todo o dia, era apenas esse o meu foco. Quando comecei a aceitar o desconforto da fome ou da sede integrei essas sensações como parte da minha nova realidade. Foi a partir desse momento que comecei a desempenhar as minhas tarefas do dia com a normalidade de antes e a desfrutar da hora do iftar de uma forma muito mais presente e plena.
1. Vai ter viagens, muitas viagens. Ainda assim, vai ser, principalmente, sobre a viagem interior!
2. Vai ter muito conteúdo sobre saúde feminina. O ciclo menstrual, o útero e as maravilhas do corpo e da mente feminina. Por aqui vai estar tudo escancarado: sem vergonhas, sem medos. Um bocadinho como aquela vizinha da aldeia dos avós que deixa sempre a porta aberta para ver quem passa e ao mesmo tempo ouvir conversas alheias, sabem? Assim mesmo, TAL E QUAL!
3. Leituras. As melhores frases dos livros que leio e algumas reflexões sobre livros médio maus.
4. Receitas. Também vai ter porque qualquer blog sem receitas é assim como qualquer programa da manhã sem o Goucha.
5. Saúde mental no geral e ansiedade no particular. Sim, uma ansiosa deste lado.
6. A Índia e os mil e um preconceitos em relação a um país com tanto de bonito para oferecer.
7. Sobre impacto social e como podemos ser melhores para @s outr@s.
8. Ah e para os fofinh@s que querem ser @s primeir@s a acordar vou partilhar sobre esta louca jornada de acordar todos os dias às 5h da manhã (na louca, às vezes mais cedo).
Fiquem desse lado porque juro que se quisesse escrever só para a minha mãe as mensagens que hoje trocamos no WhatsApp chegavam.
Beijinhos voadores desde a Índia até terras lusitanas!